quinta-feira, 6 de junho de 2013

SOBRE BEIJOS CELESTIAIS EM TERRAS INFERNAIS

Ela me agarrou pela cintura e eu fiquei parada.
Ela
era
mais
forte,
e vinha forte (sempre) para cima de
mim.
Eu não evitava (nunca) e aquelas palavras me deixavam nua. Desnuda de mim, eu vestia apenas a certeza de pertencer a ela.
Não me aperta assim, me aperta mais, vai.
A tua nuca é a minha sentença para o inferno – um sussurro baixo. Uma risada. Vem, me beija. Beijo
E então o céu se fazia na terra até alguém entrar naquele banheiro.

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