Então houve uma revolução
dentro de mim. Você ali parado, braços cruzados. Olhos nos meus. Cabelos
desgrenhados, lindos cabelos, lindos como estavam naquele momento.
Intensidade na vontade de te
trazer mais para perto. Intensidade na vontade de querer fazer dos meus pulmões
abrigo para o teu cheiro que é doce como a primavera daquele nosso tempo. Só
nosso. Ah, o cheiro...
Eu não disse nada. O que
diria? Você me olhava, um olhar que atravessava as minhas retinas e entrava na
minha alma de menino distraído.
Vem, chega mais perto, traz
o amor, traz a calmaria, traz a barba e o arrepio.
Me deixa passear no teu
mundo – agora ou depois – e queira ficar no meu.
Belo texto. Forte, envolvente, quase sensual... Mas de uma sensualidade mais de alma que de corpo. Parabéns!
ResponderExcluirah, Valter, que prazer te receber aqui! Muito obrigado pelo carinho no comentário.
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