quarta-feira, 5 de junho de 2013

SOBRE O PASSEIO QUE MINHA ALMA FEZ QUANDO - FINALMENTE - ENCONTROU A TUA

Então houve uma revolução dentro de mim. Você ali parado, braços cruzados. Olhos nos meus. Cabelos desgrenhados, lindos cabelos, lindos como estavam naquele momento.

Intensidade na vontade de te trazer mais para perto. Intensidade na vontade de querer fazer dos meus pulmões abrigo para o teu cheiro que é doce como a primavera daquele nosso tempo. Só nosso. Ah, o cheiro...

Eu não disse nada. O que diria? Você me olhava, um olhar que atravessava as minhas retinas e entrava na minha alma de menino distraído.

Vem, chega mais perto, traz o amor, traz a calmaria, traz a barba e o arrepio.

Me deixa passear no teu mundo – agora ou depois – e queira ficar no meu. 

2 comentários:

  1. Belo texto. Forte, envolvente, quase sensual... Mas de uma sensualidade mais de alma que de corpo. Parabéns!

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    1. ah, Valter, que prazer te receber aqui! Muito obrigado pelo carinho no comentário.

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